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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diretora de "Inverno da Alma" se diz surpresa com indicações ao Oscar

Debra Granik é americana, mas se sente uma estrangeira em Hollywood. Por isso deixou de ligar a TV na última terça-feira, quando anunciaram os filmes do Oscar. Seu longa, "Inverno da Alma", foi chamado quatro vezes: melhor filme, roteiro adaptado, atriz e ator coadjuvante.
Nada mal para uma obra sobre a "América profunda" que quase ficou sem distribuidor. Foi feito com apenas US$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões) e arrecadou US$ 6 milhões (R$ 10 milhões) numa curtíssima passagem pelos cinemas. Para comparar, o segundo filme com menor bilheteria na lista dos dez indicados é "Minhas Mães e Meu Pai", com US$ 21 milhões.
"O Oscar não é uma coisa que eu veja ou que leve... Bem, não participo desse mundo em particular, sabe?", disse Granik à Folha. "Mas é fantástico, estamos até agora tentando entender como isso aconteceu."
A atriz Jennifer Lawrence, 20, disputa o Oscar pelo papel da jovem Ree, que precisa cuidar sozinha dos dois irmãos mais novos numa comunidade rural do Missouri. Quando corre o risco de perder a casa, ela parte em busca do pai desaparecido e se envolve com um submundo de criminosos.
"Há muita esperança quando filmes pequenos são reconhecidos. Mais pessoas vão poder vê-los e a distribuição ao redor do mundo será um pouco mais diversificada", disse a diretora, 47.

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