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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Entrevista com Martina Gusman do Festival de Cannes


Festival de Cannes de 11 a 22 de Maio de 2011




Produtora independente do cinema argentino há cerca de dez anos, Martina Gusman é revelada em Cannes como actriz em 2008 em Leonera, um filme de Pablo Trapero apresentado em Competição. Volta a  encontrar o cineasta em 2010 para Carancho, seleccionado em Un Certain Regard. Um ano mais tarde, está de volta como Júri das longas-metragens.
Entrevista com Martina Gusman A Atriz na entrevistaJunta-se a Robert De Niro no Júri das Longas-Metragens. Fazer parte deste júri tem um significado particular para si?
Absolutamente. Robert De Niro é um actor que todos nós admiramos muito. Cresci com os filmes dele. O facto de ser membro do Júri com ele, de poder falar de cinema com ele é como um sonho! Também admiro o trabalho dos outros membros do Júri.


Fale-nos da sua primeira vez em Cannes. Que lugar tem o Festival na sua carreira?
Foi em 2001, vim com Pablo Trapero, o meu marido, que é realizador na Argentina. Apresentava o seu filme Libertad. Voltamos em 2002 com El Bonaerense um filme que ele produziu. Nesse ano, éramos três, com o nosso filho. Tinha apenas quarenta e cinco dias. E estou aqui, hoje, em Cannes, no Júri !

Precisamente, está do outro lado do espelho como membro do Júri. Como aborda esta nova posição?
Para mim, cada pessoa tem a sua própria sensibilidade, as suas ideias, as suas emoções. Vou ser uma espectadora, deixar-me envolver pelo filme, tentar encontrar o que o realizador me propõe e perder-me na história. Não gosto da palavra «julgar»: parece-me estar a dizer que algo é bom ou mau. O que desejo, é dizer qual é o cinema de que gosto nesta selecção.


É produtora de filmes há mais de dez anos, o seu trabalho é reconhecido na Argentina. Quais os critérios indispensáveis para a realização de um bom filme ?
Penso que é preciso ser coerente com si próprio. Mas também ter uma ideia clara do que queremos contar. A chave, é ser fiél e coerente com os próprios ideais, sentimentos e desejos. Porque, o que é um filme afinal? É contar uma história e transmitir uma mensagem.


Qual é a sua opinião sobre o cinema argentino? Que futuro terá?
O cinema argentino mudou muito em quinze anos. Pablo pertence a esta nova geração do cinema argentino que começou a participar em festivais. Os estilos mudaram, os formatos também, as coisas são muito diferentes agora. Sente-se uma profunda necessidade de contar histórias, de contar o mundo. Sinto-me muito feliz por fazer parte do cinema argentino, sinto muito orgulho em estar aqui e de o representar.


Contracenou pela primeira vez em Nacido y Criado, e em Leonera (em Competição em Cannes em 2008) e Carancho (Un Certain Regard em 2010). Estes três filmes foram realizados pelo seu marido, Pablo Trapero. Foi ele que a incentivou a tentar a experiência?
Tenho uma formação de actriz – segui aulas desde muito jovem – mas produzo filmes há mais de dez anos. Quando Pablo me conheceu, eu fazia teatro. Desde então, sempre me disse que devia jogar. Encorajou-me muito. Para mim, é um encontro muito lindo; gosto muito do que ele faz, adoro a sua maneira de escolher os seus actores. Trabalhar com ele tem sido extraordinário.


O que lhe agrada na profissão de actriz?
Adoro ter a possibilidade de viver várias vidas numa só, de jogar histórias reais e de as transmitir à um público que não as conhece forçosamente. Gosto também do facto de aprender.

Defende um cinema que deseja mudar as coisasLeonera tinha suscitado um debate sobre as prisões na Argentina. Pensa que é o papel do cinema, denunciar e exprimir uma opinião?
Não penso que o papel do cinema seja o de denunciar. O cinema em si não denuncia. O cinema provoca reflexões, sensações, desperta sentimentos. O cinema permite dizer «Wake up, há uma realidade, é esta!». É este impacto que me agrada. Para mim, Leonera e a lei votada a seguir, é incrível! Mas o mais extraordinário, foi a reacção que o filme suscitou junto das pessoas na originem da promulgação dessa lei.


Qual é a cena que mais a marcou no cinema?
São tantas… Tempos modernos de Charlie Chaplin é um filme que me marcou muito. Era como um laço entre esse lado incrível do cinema e eu, com a magia do cinema.


Uma última palavra?
Sinto-me feliz! Estar aqui, durante duas semanas, ver filmes extraordinários em salas magníficas e mágicas como o Grand Théâtre Lumière… Ter a possibilidade de partilhar tudo isto com os outros membros do Júri, é uma experiência única.



Entrevista realizada por T.K.
fonte/mais informações: Festival de Cannes

Filme ramake "Highlander" já está por vir

Um Remeke do Filme "Highlander" está por vir e o diretor e nada menos que Juntin Lin o mesmo diretor da saga Velozes e Furiosos, a notícia foi confirmada  pela RCR Media Group que irá co-financiar o filme junto com a Summit Entertainment a mesma da saga Crepúsculo  e também a Neal Moritz.
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A Notícia foi enviada depois de uma negociação em Cannes, os roteiristas serão Art Marcum e Matt Holloway. Ainda não se falou sobre elenco. O "original" Highlander, o homem de vida eterna, foi vivido por Christopher Lambert no filme de 1986. 


O filme retrata a história de Connor MacLeod, um imortal guerreiro escocês do século XVI, que é doutrinado pelo também imortal Juan Sanchez Villa-Lobos Ramirez (Sean Connery) em como combater (e se defender de) outros imortais, para não perder, literalmente, a sua cabeça, pois ao último imortal um prêmio estaria reservado. O filme fez grande sucesso e deu origem a várias continuações e séries de TV.